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Psicodermatoses

Atualizado: 20 de mai. de 2020

Um artigo escrito por uma dermatologista e por uma psicóloga que acreditam no olhar integrativo para o paciente.


Você já ouviu falar em psicodermatose?

De cada 10 pacientes dermatológicos atendidos nos consultórios, de 3 a 5 apresentam algum quadro de ordem emocional associado ao sintoma que se pode ver em sua pele.


O nosso cérebro e a nossa pele provêm da mesma camada externa do embrião, daí essa relação tão direta entre emoção e pele. Daí também o fato de enrubescermos, por exemplo, quando estamos envergonhados, ou de empalidecermos quando com raiva.

Uma psicodermatose, portanto, nada mais é do que um problema emocional, desencadeado na pele, ou uma doença de pele influenciada em maior ou menor grau por uma emoção.

E quais são as psicodermatoses?

Primeiro grupo - Agravadas por estados psicológicos alterados

- Alopecia areata (perda de cabelo)

- Eczema – Manchas avermelhadas na pele

- Herpes Simples – Pequenas bolhas agrupadas

- Psoríase – Manchas avermelhadas e que escamam

- Rosácea – Manchas que aparecem principalmente no centro do rosto

- Vitiligo – As manchinhas brancas na pele


Segundo grupo – Provocada por doenças psiquiátricas

- Acne – Inflamações na pele

- Celulite e estria

- Hemangioma – Nódulo vermelho formado pelo excesso de vaso sanguíneo

- Melasma – Manchas de um tom mais escuro

- Psoríase

- Vitiligo


Terceiro grupo – Agravadas ou mantidas por estados psicológicos como o de depressão e ansiedade ou que afetam o psiquismo

- Acne escoriada - compulsão por espremer espinha

- Cutisfagia - ímpeto de morder as falanges

- Delírio de parasitose - delírio de estar com vermes, ácaros, insetos

- Dermatite factícia - ferimentos autoinflingido

- Onicofagia - mania incontrolável de comer unha

- Tricotilomania - impulso de arrancar pelos ou cabelos


Cada vez mais vemos a medicina se integrando a outras terapias para tratar diversos males que acometem os pacientes. No caso das psicodermatoses é cada vez mais importante a união do dermatologista com o psicólogo ou psiquiatra para a melhor estratégia de tratamento.

Então, se você apresenta algum sintoma em sua pele, procure um dermatologista, um psicólogo ou um psiquiatra de sua confiança.

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